Vivemos a vida toda nos esquecendo, às vezes, que a nossa existência na Terra é finita. Cuidar do corpo e da saúde são necessários para o bem-estar e ajudam a driblar a baixa resistência imunológica, evitando alguns tipos de doenças. Contudo é importante lembrar que viver é ação e isso torna os acontecimentos ao nosso redor imprevisíveis.
Dessa imprevisibilidade surgem momentos de alegria e alívio, mas também o oposto, períodos ruins que servem como estágios para iniciarmos novas etapas. A morte entra justamente nesta última, porque é encarada como o fim, apesar disso ela também simboliza o recomeço.
Perder um ente querido gera um período de luto, no qual inundados de sentimentos como tristeza, raiva, angústia, medo e solidão nos vemos isentos de sensatez e precisamos realinhar razão com emoção para equilibrar os pensamentos.
Lidar com o luto deve, acima de tudo, ser um exercício de evolução e desapego. Liberar tudo o que estiver pesado de carregar requer tempo, assim como todas as tarefas de autoconhecimento, mas é necessário.
Submergir para reconhecer e encarar todas as emoções é fortalecer-se para voltar à superfície, afinal é lá onde vamos enxergar o céu azul e o sol brilhando, nos convidando para um novo recomeço.
A vida não dura uma vida inteira, entretanto leva-se uma vida inteira para entender o começo, meio e fim de nossa existência.