Cremação: um tabu para muitas pessoas

Os principais desafios para a aceitação são culturais e religiosos.

No momento de escolher pela cremação, muitas pessoas se encontram em frente a uma decisão difícil. Isso acontece devido a conflitos culturais e religiosos. Além disso, a dúvida sobre o que fazer com as cinzas do ente querido também é uma questão, mas as possibilidades são inúmeras, como lança-las ao mar, guardar em uma urna no columbário, ou plantar uma árvore com o nome de Árvore da Vida.

Para cada opção de destinação das cinzas existe um tipo de urna adequada. As biodegradáveis são recomendadas para colocar na água ou para plantar, as de bronze, por sua vez, são boas opções para quem deseja guardar em casa ou no columbário.

Quando o assunto é religião, as considerações para a cremação tornam-se mais complexas. Ao longo da história, a religião fez com que a queima de corpos fosse considerada ilegal. Os judeus, por exemplo, acreditam que o corpo não pode ser destruído, pois a alma deve se separar dele lentamente durante a decomposição natural. Os espíritas permitem a cremação contanto que o falecido não seja incinerado antes de 72 horas, pois para eles esse é o tempo necessário para que a alma se desvincule totalmente do corpo. Entre os religiosos católicos e evangélicos não há restrições tão severas.

Mesmo com tantas questões diferentes a serem resolvidas a respeito do assunto, a cremação é uma tendência mundial que se expande a cada dia, principalmente por todos os benefícios que ela proporciona. No Brasil, a cremação é regulada pela Constituição e já conta com os serviços funerários em todo sua extensão. O mercado é imensamente promissor.

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