Os processos antes e após a cremação

A cremação é realizada desde a Pré-História, quando os corpos eram queimados para evitar a aproximação de bichos. Atualmente, o procedimento tem conquistado o território nacional se tornando uma tendência. Além disso, é uma solução para a superlotação dos cemitérios e uma forma de acelerar a decomposição evitando prejudicar a natureza.

Antes do processo crematório pode ocorrer uma cerimônia (se assim preferir os familiares) que, igualmente ao velório, é o momento de despedir-se do ente. A única diferença entre os dois é que o primeiro será seguido por uma cremação e não enterro, como no segundo caso. A formalidade é realizada por um cerimonialista e pode contar com pétalas de rosas caindo sobre o caixão, luz neon de cor azul, gelo seco e uma canção suave adequada a sensível ocasião.

Depois da cerimônia, o caixão portando o corpo é levado para o forno onde é feita a cremação em temperatura superior a mil graus. O processo é concluído após cerca de seis horas e as cinzas humanas são entregues aos familiares em 24 horas. Não tem poluição e mau cheiro, porque todos os gases são queimados.

O destino das cinzas é escolhido pela família. A princípio podem ser depositadas em urnas específicas ou remessadas em locais permitidos. Também existe a possibilidade de introduzi-las em árvores “frequentemente Pau Brasil” que ficam em terrenos com tamanho de um metro.

Porém, apenas pessoas que falecerem de morte natural podem ser cremadas – desde que tenham documentado em vida o desejo. Caso não haja documento, a autorização pode ser acertada por testemunhas. Já vítimas de assassinato, acidentes ou quedas, por exemplo, não devem ser cremadas, uma vez que podem acontecer exumações.

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