Cresce o número de cremações durante pandemia da Covid-19

Ato proporciona uma forma mais humanizada de se despedir e foi fundamental para manter a estabilidade do setor funerário mesmo em um período com tantas perdas

A alta demanda de mortes pela Covid-19, somada aos falecimentos que ocorrem diariamente, tem refletido nos serviços de cremação. Segundo dados do Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep), houve um crescimento expressivo no serviço no país. Atualmente, o Brasil conta com mais de 100 crematórios.

Motivos como a segurança, custo-benefício e impacto ambiental estão entre os mais apontados pelas famílias que optaram por esse meio de se despedir. Por ser uma forma rápida e humanizada de dizer adeus ao ente querido e de preservar a memória daqueles que já se foram em um momento ímpar, o processo proporciona maior agilidade ao atendimento às famílias enlutadas neste momento de números elevados de perdas por conta da Covid-19. Segundo as autoridades sanitárias, os corpos de pessoas que morreram por conta da doença, devem ser cremados ou sepultados sem a realização de velório.

Ainda, de acordo com o Sincep, o processo crematório foi um dos responsáveis por evitar um colapso no setor funerário brasileiro, atendendo de forma rápida e eficiente a todas as famílias durante a pandemia.

A questão ambiental é, sem dúvidas, um outro fator para este aumento, já que a técnica milenar é considerada 100% ecológica. O produto final da cremação são apenas as cinzas, compostas basicamente de cálcio e potássio.

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